segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Fechado para Balanço

Amigos, após 92 postagens ao longo do tempo de vida do Paisagens da Janela, informo que o blog estará inativo por tempo indeterminado.

Motivos? Nenhum em específico, apenas não tenho tido desejo de me mostrar aqui como antes.

Talvez daqui a algum tempo o blog retorne á vida e eu volte a postar. Talvez decida realmente exluí-lo. Por enquanto, estará "Fechado para balanço".

Neste período vocês poderão ainda acessar as postagens antigas, poderão ainda deixar comentários... só não verão novas postagens.

Agradeço de coração por cada minuto dedicado a ler o que aqui escrevi e por cada colaboração.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tão bom ser adolescente!

Idependente da idade, voltamos a ser como adolescentes quando estamos nos apaixonando...

Sensação boa...de querer ver, falar, tocar, ouvir a voz... estar perto o tempo todo... frio na barriga, ansiedade...

Quando é recíproco, então... mais delicioso ainda!!!

Tão bom ser adolescente... tão bom se apaixonar!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Livros Infantis (Infantis?)

Há algum tempo atrás conheci, um livrinho infantil que me encantou. Tratava-se de "O anjo da guarda do vovô" de Jutta Bauer, um livro de ilustrações, com frases curtas mas com uma mensagem muito linda e profunda.

Hoje resolvi pesquisar mais sobre a autora e fiquei ainda mais encantada! Descobri outros lindos livrinhos infantis nos quais a desenhista trata de temas profundos com extrema sensibilidade e delicadeza mostrando que livros infantis podem sim, ser profundos e tratar de questões importantes com beleza e suavidade. Aliás, não sei se poderíamos chamá-los de livros "ifantis", pois como a própria autora disse:

“as histórias são como jarros. Elas oferecem uma forma, mas todos os leitores – pouco importa se novos ou velhos – os enchem com as suas próprias experiências e histórias pessoais”. (http://gatafunho.squarespace.com/jutta-bauer/)

Segue abaixo uma pequena descrião de três dos seus livros:

Quando a mãe grita - Um dia, a mãe do nosso pinguim (personagem principal) zangou-se: perdeu a paciência e deu um grito! O pequeno pinguim ficou desfeito. A cabeça voou até ao espaço, o seu corpo foi pousar sobre as ondas do mar, as asas desaparecem no meio da selva, o bico anda perdido no meio dos montes e a cauda (imagine-se!) foi parar a uma grande cidade, no meio do trânsito. Primeiro, as suas patas ficaram paralisadas, mas, depois, começaram a correr, até que chegaram ao deserto; aí, pararam para descansar. E porquê no deserto? Porque surgiu um refrescante sombra. Era a mãe do pequeno pinguim, que, depois de ter gritado, fora ao encontro de cada pedaço do filho e, com paciência, linha e agulha, já tinha unido quase todos, faltando só as patas. "Desculpa...", disse ela, abraçando o filho e levando-o consigo.
Através da sua magnífica ilustração (tão suave e expressiva), Jutta Bauer não poderia ter encontrado melhor maneira de dizer esta palavras tão simples, "desculpa", no momento certo. Com este livro, os filhos aprendem o quanto os pais os amam (mesmo quando perdem a paciência); e também os pais aprendem algo de importante: pedir desculpa e abraçar um filho não é um sinal de fraqueza, mas antes um sinal de amor.

Selma - Em formato pequeno e delicado, como são as singelas ilustrações de Jutta Bauer, este livro trata de uma questão densa: o que é felicidade? Selma pode nos responder. A rotina da ovelha Selma é aparentemente comum: comer grama, ensinar as crianças a falar, praticar um pouco de esporte, conversar com a vizinha, dormir profundamente. A diferença está na satisfação com que ela realiza essas atividades: Selma vê beleza nas coisas mais simples e rotineiras. Ela aprecia a vida em sua essência e não mudaria nada no seu dia-a-dia. Com frases curtas e diretas, dá o seu recado não somente aos pequenos. Best-seller da autora alemã, Selma já foi lançado em mais de dez idiomas e ultrapassou a marca de 400 mil exemplares vendidos. A autora manuscreveu o livro para a edição brasileira, assim como fez nas versões em inglês, japonês, hebraico e outras publicadas pelo mundo.

O anjo da guarda do vovô - É uma história singela de um avô que, no leito de hospital, recorda para seu netinho os principais momentos de sua vida: episódios da infância, da guerra e de necessidade. Porém, por meio dos desenhos, o leitor fica sabendo que em todas as situações o avô teve a companhia invisível de um dedicado anjo da guarda. Os traços simples da ilustradora conseguem transmitir uma mensagem profunda e comovente.




A rainha das cores - Uma soberana temperamental é a protagonista de A rainha das cores, livro infantil premiado na Alemanha e que ganhou uma versão para a TV. Desta vez, a ilustradora Jutta Bauer fala sobre a alegria de viver e os momentos de raiva, de confusão e de tristeza que acometem nossas vidas. Para isso, ela utiliza a metáfora das cores que se misturam numa ou noutra intensidade. O livro é um convite irresistível para a criança refletir, por meio das cores, sobre as mais diversas emoções.

sábado, 25 de outubro de 2008

Ventos da Mudança

Três grandes verdades sobre as mudanças:
  • São um processo de dentro para fora;
  • São graduais e lentas;
  • São dolorosas.

Estou vivendo um momento de busca por mudanças. Na verdade, percebo que a busca exterior por mudanças reflete uma mudança interior que vem acontecendo silenciosa e lentamente em mim há algum tempo.

Não se muda a vida sem uma grande mudança interior, sem um olhar diferente para si mesmo, para os outros e para o mundo. Não se muda a vida sem uma mudança de postura, sem reorganizar os sentimentos, sem curar as feridas deixadas por afetos desordenados.

E não se consegue isto sem um boa parcela de sofrimento, de dor.

As mudnças verdadeiras e significativas não acontecem de um dia para outro. Assim como esta mudança interior em mim vem acontecedo silenciosa e lentamente, sei que as mudanças exteriores também virão no momento certo.

Mas elas virão. E eu estarei preparada para elas!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Entrei na Onda

Resolvi me render á febre dos personagens via BuddyPoke, aplicativo do Orkut e criei a Leila... E aí, vocês acham que ficou parecida ou não?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sensibilidade

Em uma conversa recente meu bom amigo "Lobão" aconselhava-me em relação á um problema que eu estava vivenciando e me disse que eu deveria estar atenta para perceber a solução quando ela se apresentasse a mim.

Sem saber muito como seguir seu conselho, continuei buscando soluções para o problema até que algo novo surgiu. Ironicamente, de início, eu interpretei o fato novo como mais um problema.

Apesar de minha inical falta de sensibilidade e da consequente interpretção errônea, o fato novo se mostrou uma boa solução. Não a solução que eu esperava, não a solução que eu buscava, mas a solução possível no momento... talvez a mais adequada para o momento.

Meu amigo estava certo. É preciso mesmo estar atenta e ter sensibilidade para perceber os acontecimentos e tirar deles o melhor.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Caminho de Volta para o Amor

Eu tenho vivido com uma sombra sobre mim
Eu tenho dormido com uma nuvem sobre minha cama
Eu tenho estado sozinho por tanto tempo
Preso no passado, parece que eu apenas não posso ir em frente

Eu tenho escondido todas as minhas esperanças e sonhos
Apenas em caso de eu precisar deles algum dia
Eu tenho vivido acima do tempo
Para clarear os pequenos espaços nos cantinhos da minha mente

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta para o amor

Eu tenho assistido, mas as estrelas se recusam a brilhar
Eu tenho procurado, mas eu apenas não vejo os sinais
Eu sei que estão logo ali fora
Deve haver algo para minha alma em algum lugar

Eu tenho procurado alguém para me iluminar
Não apenas alguém para passar a noite
Eu poderia usar alguma direção
E eu estou aberto para suas sugestões

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta parao amor

E se eu abrir meu coração de novo
Eu espero que você esteja comigo no final

Há momentos que eu não sei se isso é real
Ou se alguém se sente do jeito que me sinto
Eu preciso de inspiração
Não outra negociação

Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta para o amor

E se eu abrir meu coração para você
Eu espero que me mostre o que fazer
E se você me ajudar a recomeçar
Eu sei que estarei lá para você até o fim


Composição: Adam Schlesinger
Do filme Music and Lyrics (2007)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou

Ontem, ao passar pelos canais da TV procurando algo legal para assistir, me deparei com uma entrevista da atriz Mônica Martelli, cujo trabalho na novela Beleza Pura como Helena e, en horário de trabalho como Mateus, tem impressionado bastante.

Na entrevista, Mônica falava da peça de teatro que escreveu e que intepreta. Um monólogo sobre os dilemas da vida de uma mulher solteira aos trinta e poucos anos. Achei ótima a entrevista e a peça me pareceu excelente, mas o melhor de tudo foi a sinceridade com a qual Mônica contou que escreveu os textos que originaram a peça com base em sua própria vida de solteira aos trinta e poucos anos, em seu desejo e em sua busca por um relacionamento que "vingasse" e em sua frsutração com as tentativas falhas.

Achei muito legal como ela expôs sua vulnerabilidade, seu enorme desejo por um relacionamento estável e não entrou naquele discurso que tanto vemos..."estou sozinha, mas estou me dando um tempo, me conhecendo melhor..." Claro que esse negócio de se dar um tempo e se conhecer melhor é muito válido, ás vezes, mas é muito bom ver pessoas de destaque na TV mostrando que são mulheres comuns, humanas e carentes.

A peça infelizmente ainda não veio para Minas, mas ao que parece, é um ótimo espetáculo!

Abaixo, uma pequena sinópse, alguns dados do espetáculo e o link para a página do Teatro Procópio Ferreira onde se pode assistir á um vídeo com trechos da peça.

P.S. Ela não está mais solteira e já pretende criar a próxima peça... Cheguei em Marte!

Os Homens são de Marte... E é pra lá que eu vou! trata do grande dilema vivido pelas mulheres solteiras: a busca de um grande amor. Toda mulher já foi, é, ou será protagonista desta história de aventuras, encontros, desencontros, solidões, equívocos, adrenalinas, ilusões, alegrias, dúvidas.

A peça faz uma crítica ao comportamento e a certos valores da sociedade, é uma visão bem-humorada desta mulher do terceiro milênio: independente, bem sucedida e com dificuldades de encontrar um homem que saiba compartilhar esta liberdade. No mundo todo, livros, seriados, filmes e peças que tratam do tema fazem grande sucesso de crítica e público.
Os Homens são de Marte... e é para lá que eu vou! conta a história de Fernanda, 35 anos, solteira, jornalista formada, mas trabalha com eventos, organiza festas de casamento.

Fernanda está em busca do amor e se envolve tão intensamente com os vários tipos de homens que chega a ficar muito parecida com cada um deles, independente dos tipos físicos, das condições sociais, raciais ou econômicas. Cada homem que ela encontra pode ser seu grande amor, quem sabe? Fernanda se envolve com um político, um rico playboy, um alternativo do Sul da Bahia e um gay. O tempo que ela gasta com os homens daria para ter dado uma volta ao mundo e ainda ter estudado a história de todas as civilizações. A vida para ela sem um amor é uma vida em preto e branco.

Na verdade, a busca pelo amor pode ser uma oportunidade de aprendizado, mas para quem está solteiro não é assim, é castigo. Quem está solteiro quer encontrar um amor e ponto final, só não sabe como.

De uma forma muito divertida, mas também emocionante e com um final surpreendente, a peça fala do amor e da falta dele. Tudo isso com um tipo de humor que as mulheres são capazes de fazer muito bem: rir das suas próprias desgraças

FICHA TÉCNICA
Texto e interpretação: Mônica Martelli
Direção: Victor Garcia Peralta
Figurinho: Marcela Virzi
Cenário: Clívia Cohen
Iluminação: Paulo Roberto
Trilha sonora: Jerry Marques
Direção de movimento: Márcia Rubim
Preparação vocal: Jacqueline Priston
Fotos: Lívio Campos
Direção de produção: Jerry Marques
Realização: Dig Produções Artísticas, Ltda.
Veja AQUI um vídeo com fragmentos da peça

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Tristezas

Quanto maior o amor dedicado á um amigo, maior a tristreza ao vê-lo se afastando de nós.